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Aleitamento e Gravidez (1,2)

 

Durante o primeiro e segundo trimestres de gravidez, o ibuprofeno deverá ser usado apenas em casos de extrema necessidade, sendo que a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível. 

Estudos epidemiológicos sugerem que a toma de ibuprofeno no início da gravidez aumenta o risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas. 

 

 

Durante o final da gravidez, a toma de ibuprofeno pode expor o feto a toxicidade cardiopulmonar e disfunção renal. Além disso, o feto e a mãe ficam expostos a um prolongamento do tempo de hemorragia e inibição das contrações uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto. Assim, a administração de ibuprofeno está contraindicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

 

 

O ibuprofeno não é recomendada em mães a amamentar, uma vez que nos estudos disponíveis até ao momento, o ibuprofeno surge no leite materno em baixas concentrações. 

(1) Infarmed: http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=1259&tipo_doc=rcm, último acesso a 28/05/2015

(2) Hardman, J.G., L.E. Limbird, P.B. Molinoff, R.W. Ruddon, A.G. Goodman (eds.). Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics. 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1996., p. 712

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